Os
desafios que surgem na nossa caminhada são projeções do nosso inconsciente para
nos direcionar o aperfeiçoamento, a individuação. São como pontes para nosso EU
MAIOR, para nossa essência primordial, limpando os sentimentos, rompendo com
bloqueios e traumas trazendo a consciência a nossa sombra para curar. São
em sua natureza intrínseca oportunidades de crescimento e libertação.
A cada
instante nascemos e morremos novamente seguindo a impermanência da vida
no rio da evolução. Esse processo é mais doloroso à medida que resistimos
às mudanças perpetuando comportamentos tóxicos em profundo apego aos padrões
materialistas, ignorando nossa verdadeira origem e as leis regem o
universo. Quando nos deparamos com a realidade da existência que
nos convida a interiorização a partir da dor, do conflito, do problema. Imediatamente
surge a tona uma série de questionamentos. De onde viemos? Para onde
vamos? Qual é propósito disso tudo? Existe realmente essa força poderosa
que cuida de tudo e de todos? Que situações estamos recriando e repetindo
no nosso dia-a-dia? Nossos problemas são recorrentes? Que hábitos desejamos
manter a todo custo para não sair da zona de conforto por medo ou desânimo? O
que estamos somatizando em nosso corpo físico? Quais sentimentos e pensamentos nós
estamos nutrindo? Que tipo de mundo nós estamos criando?
Observe que, quando nos deparamos com esses momentos de transformação,
estamos literalmente levando uma sacudida para o despertar. A nossa luz, a centelha divina que vive em
nós, começa a vibrar intensamente para manifestar o amor, a alegria e a
realização. É a metamorfose do choque energético entre luz e sombra. É a
catarse, é o período de travessia no vale de nós mesmos. Repare que não existe
punição, destino e fatalismo. É a nossa bondade em ebulição. É efetivamente um convite
a tomada decisão, a responsabilidade: ou mergulhamos na lamentação e na
autodestruição ou escolhemos com a força de nossa vontade desapegar de nossas
imperfeições a partir de novas atitudes e novos pensamentos. Evidentemente lidar
com nossas emoções em todo esse processo não é fácil e é preciso paciência, resiliência
e tempo. É preciso resgatar nossa coragem cultivando o auto amor para
restabelecer o equilíbrio deixando ir tudo que nos prejudica e que nos
aprisiona ao sofrimento. É PRECISO SOLTAR, PERDOAR, AMAR, CONFIAR E DEIXAR DEUS
AGIR EM NÓS.
Paz e Luz!
Mônica Dias