Podemos trocar de casa, de religião, de time de futebol, de emprego, de profissão, de marido, de esposa, de namorado, de cor de cabelo, de roupa, de sapato, de carro e sentir aquela alegria da euforia de mudar, as vezes também até um certo alívio. Afinal, se as coisas não vão bem, melhor ajustá-las. Muitas vezes também não controlamos a compulsão por ter ou ser. A realidade é que se não tomarmos cuidado vamos viver insatisfeitos em busca de uma nova compensação. A culpa é sempre do outro e a nossa responsabilidade parece mínima.Essas escolhas podem trazer uma felicidade momentânea mas não mudam a gente por dentro.
Nossos sentimentos, emoções, pensamentos e conflitos não desaparecem de repente. Estão conosco em qualquer lugar . Não adianta fugir. Não adiana reclamar e se revoltar. Calma, você deve e pode expressar sua insatisfação. Mas "Eles" são aquela aquela bagagem que não dá para despachar. É pessoal e intransferível. Alie-se ao que você sente. Observe de perto, pois este é seu verdadeiro inimigo. Transmutar promove a libertação. Embora o mundo exterior influencie nossas ações e decisões a verdadeira mudança acontece dentro para fora. Ela tem um gosto amargo, mas depois que rompemos a casca absorvemos o seu fruto doce. O momento de degustar requer paciência e resiliência.
A única forma de estar em paz é cuidar do nosso templo interior. Este é o meio mais eficaz da felicidade permanecer.Não seja um vento breve, seja leve, mas permita-se aprofundar suas raízes.
Paz e Luz
Mônica Dias