Nós somos pura energia em crescimento, a seiva da vida, a força pulsante
do amor.
Quando pensamos em desenvolvimento pessoal, em
equilíbrio, em paz interior, em resgatar tudo de bom que a vida pode nos
oferecer, a intuição nos leva a necessidade de nos fortalecer e de procurar o
caminho de volta para nossa casa, o retorno as nossas raízes. Muitas vezes
nesse processo nos deparamos com muitos impedimentos e resistências criados ao
longo dos anos por um comportamento automático e uma mente viciada em
auto-sabotagem.
O caminho do autoconhecimento é escolher ir pela porta
estreita, é aos poucos ir deixando para trás os atalhos, as desculpas, as
justificativas e investir com determinação na iluminação, ou seja, na
libertação do verdadeiro Ser. Não existe evolução sem desafio, ou criação sem a
contradição dos opostos. Conhecer e
aceitar o nosso lado sombrio é adubo para nossa luz interior crescer e
florescer. No decorrer do nosso amadurecimento muita coisa boa é encoberta
pelos nossos traumas, nossas culpas, nossos erros. É como se criássemos uma
crosta de barro embrutecendo a nossa
essência brilhante.
Reconhecer a nossa origem é compreender a vida de forma
cada vez mais consciente. É saber que somos muito mais do que o papel que
desempenhamos na sociedade, do que as máscaras que criamos para nos proteger do
medo e da dor. O que nos sustenta? Quais são as nossas crenças? O que a nossa
sombra reprimida está projetando de dificuldade no nosso caminho? Será a terra o arado determinante das nossas atitudes? O solo
é o pólen composto da herança divina de todos os seres do cosmos. Nele
encontramos infinitas combinações e possibilidades. Quais informações nós
escolhemos absorver? Será que somos a
pessoa em que nos tornamos? Será que estamos produzindo bons frutos?
Nós comumente temos o mau
hábito de responsabilizar o mundo , a família, as decepções do caminho e
o inimigo pelo nosso fracasso, pelas nossas tendências e atitudes negativas.
Rejeitar as nossas imperfeições acaba perpetuando situações e acontecimentos
indesejáveis. Dominados pelos nossos impulsos resistimos insistentemente num
labirinto de sentimentos de raiva, vergonha, arrogância e carência. A única cura para sair desse ciclo viciante é
o perdão, é olhar para nós mesmos com compaixão. É conviver pacificamente com
nossas qualidades e imperfeições para poder transpor o sofrimento e ter a benção
de ser simplesmente autentico. É a
coragem da entrega. É recuperar a ética,
o vigor da alma, com paciência e resiliência.
A maturação deve
ser natural e gradativa respeitando o tempo de cada um. O universo sempre
conspira ao nosso favor, nós é que não enxergamos. Nós nunca estamos sozinhos
apesar de todo processo ser individual. A ajuda, o apoio, o carinho está
disponível para todos. Nós precisamos sair do automático para resgatar o poder
pessoal, começar a fazer perguntas, mesmo sabendo que dentro de nós já estão todas
as respostas. Recuperar a sabedoria interior assumindo nossa auto-responsabilidade
de ser feliz e fazer acontecer o nosso melhor e. Transformar a nós mesmos para
obter a colheita que desejamos com novas atitudes e novos pensamentos. Assim ávidos pelo banquete do conhecimento
vamos aproveitar a grande e maravilhosa oportunidade: VIVER! Nós não somos a terra, não somos os frutos , não somos a
sombra, nem tão pouco as árvores frondosas em que nos tornamos. Somos na
verdade a força invisível de nossas
raízes construída pouco a pouco no alicerce da nossa jornada. Nós somos pura energia em crescimento, a seiva
da vida, a força pulsante do amor.
Paz e Luz!
Mônica Dias