segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Noite Enluarada


Noite Enluarada

Noite, noite, noite...
Enluarada noite.
Escuta-me, vem!
Não me deixe no silêncio entregue ao vinho da paixão.
A tatear sobriedade, perdida de saudade, embriagada de emoção.
Ó noite, onde esta a minha razão?
Ouve meu canto vibrante de dor.
Ansiosa por rever o meu amor.
Trazido numa estrela de alegria, como doce poesia...
Ritmado, compassado, açucarado e envolvido de calor.
Noite que entrelaça almas...
Nosso encontro despontou a aurora que o levou embora, do meu colo, do meu ventre ardente de tê-lo assim... 

Totalmente e para sempre.
Pois que espero o poente brilhante e envolvente.
Que me traga novamente,numa brisa perfumada, uma luz prateada de uma noite enluarada...
Cheia de amor!
Mais enquanto não vens. 

Permaneço calada, minguada...
Vivendo da lembrança maravilhada!
De amar e ser amada.